06 março 2014

Resposta Atendimento ao Consumidor Fenzza Make Up

Olá, meninas,

Recebi e-mail de resposta da Fenzza Make Up (data 05 de março de 2014) a respeito de sua situação vigente junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária

Eu aproveitei o contato para pedir esclarecimentos sobre a Nomenclatura de Ingrediente INCI, citada na reportagem do Programa Câmera Record (exibida em 26/02/2014). A matéria sugere que tais códigos indicados para a composição dos produtos não seriam válidos internacionalmente e sem saber exatamente que ingredientes estão contidos na formulação, ofereciam riscos à saúde dos consumidores.

Também dei como sugestões que no site oficial da marca que todas as informações  impressa no selo lacre das embalagens possam ser transcritas on line. Isso facilitará o acesso à leitura em consultas futuras. Quando rompemos o lacre, o texto é danificado e informações importantes são perdidas. Além disso, em virtude do tamanho reduzido de embalagens como batons, sombras, lápis a fonte é  muito pequena e também dificulta a leitura.

Gostaria de compartilhar a cópia do do conteúdo do e-mail, porque sou consumidora (Pessoa Física)  dos produtos da marca Fenzza Make Up. Esclareço que não tenho tenho relações comerciais com a marca e/ou empresa importadora.
Para reforçar, entrei em contato com a Anvisa pelo canal telefônico de atendimento ao cidadão e não apurei irregularidades.  ANVISA ATENDE - 0800-642-9782



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Prezada Vanessa,

Meu nome é Luana e sou responsável pelo atendimento e informações aos clientes consumidores. Recebemos a sua manifestação que foi registrada com o número de protocolo 1405114.

 Primeiramente gostaríamos de agradecer você por consumir nossos produtos e ainda a preocupação com a matéria veiculada no Programa Maquiagens do Câmera Record de quarta-feira dia 26/02/2014.

Nossa manifestação é apenas e exclusivamente em relação aos produtos da empresa Clímaco/FENZZA, não temos conhecimento das condições técnicas, legais e de qualidade dos outros produtos exibidos na mesma reportagem.
 
A matéria tratada no referido programa aborda de forma equivocada os assuntos técnicos e regulatórios, colocando essa questão sem o embasamento técnico adequado.

 Observe que nenhum especialista em assuntos regulatórios e qualidade foi entrevistado e ninguém da própria ANVISA aparece na matéria, apenas a Jornalista cita que a ANVISA disse ou recomenda algo, mas a ANVISA mesmo não se manifestou na reportagem.


A Jornalista demonstra não ter domínio quando trata do assunto das legislações de cosméticos regradas pela ANVISA no Brasil, principalmente quando fala em "informar códigos", exibindo o desconhecimento APENAS dessa parte da matéria ao tratar esse assunto, se não veja, o trecho abaixo foi retirado do site da ANVISA e pode ser consultado conforme segue  http://www.anvisa.gov.br/cosmeticos/inci.htm entre outras explicações.

"INCI - International Nomenclature of Cosmetic Ingredient é um sistema internacional de codificação da nomenclatura de ingredientes cosméticos, reconhecido e adotado mundialmente, criado com a finalidade de padronizar os ingredientes na rotulagem dos produtos cosméticos."

A matéria usa o depoimento de dois médicos um dermatologista e um oftalmologista que abordam muito bem o assunto, porém, eles tratam genericamente as reações que podem ocorrer com qualquer produto que em contato com a pele ou mucosas de uma pessoa sensível a um ou mais componentes de sua constituição ou produtos de qualidade duvidosa que certamente não é nosso caso. Temos como exemplos; cremes, shampoos, batons, desodorantes, medicamentos, solventes, produtos de limpeza e até alimentos, destacamos que os referidos médicos não apontam especificamente para nenhum dos produtos exibidos na reportagem como um produto de qualidade ruim.

Dessa forma a matéria quando trata do assunto da regularização junto à ANVISA se faz pela Jornalista que conduziu a reportagem e a consumidora que se diz prejudicada por um produto cosmético, ou seja, são leigas no assunto, reforçamos que nenhum especialista em qualidade e regulatório ou representante da ANVISA se manifestaram.

Não sabemos a real intenção dessa matéria que tenta demonstrar que produtos de custo baixo e/ou fabricados na China tem qualidade ruim e não seguem as legislações sanitárias para cosméticos no Brasil determinada pela ANVISA.

Necessita esclarecer ao consumidor é que isso não procede, a maioria absoluta das grandes marcas fabricam seus produtos na China, sendo que a diferença esta exatamente no preço que o consumidor paga a mais pela grife que essas empresas colocam nos seus produtos e logicamente os encarecem. 

O Programa Maquiagens do Câmera Record de quarta feira dia 26/02/2014, exibe nas imagens nossos produtos da Clímaco/FENZZA junto a outros tratados como supostamente irregulares.

Nossos produtos seguem os padrões de segurança, eficácia e qualidade determinados pela ANVISA, executamos os testes exigidos, assim como, as adequações de rotulagem aceitas pela ANVISA. Todos os produtos da Clímaco/FENZZA são legalizados na ANVISA e podem ser publicamente consultados em página especifica no site da mesma.

Agradecemos suas sugestões de melhoria para nosso produtos que vamos avaliar.

Reforçamos nossos compromissos com a qualidade, idoneidade e integridade dos nosso produtos, respeitando não apenas você, mas também todos os outros consumidores de nossa linha e marca, temos a certeza pelas milhares de unidades vendidas anualmente que estamos no caminho certo.

Qualquer dúvida, por favor, faça contato.

 Atenciosamente,

 Luana de Paula Diogenes

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Comentários: No deixei em negrito algumas passagens do texto de resposta Fenzza Make Up (grifos meus).

 No site da Anvisa  é possível consultar os registros de deferimento de alguns produtos cosméticos Grau 2  Fenzza Make Up (cosméticos infantis). Fiz essa busca na Base de Dados do Portal Anvisa.

Clique para ampliar


Mais uma vez agradeço à Fenzza Make Up pelo pronto atendimento, tanto via Facebook como em resposta oficial por e-amail.



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